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Você já ouviu falar em capacitismo?

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Redação por UniFAP, 23 de nov/2021

Falar que alguém é cego por não te cumprimentar na rua ou que deu mancada por cometer um erro são exemplos clássicos de capacitismo, o preconceito contra pessoas com deficiência.

O capacitismo envolve uma preconcepção sobre as capacidades que uma pessoa tem ou não devido a uma deficiência, e geralmente reduz a pessoa a ela.

Cada pessoa tem muitas outras características que, juntas, compõem sua identidade. Além disso, pessoas com deficiência têm autonomia e capacidade de trabalhar e tomar decisões.

É fato que o modo como algumas pessoas com deficiência realizam atividades pode não ser o mesmo que outras pessoas sem deficiência realizam, mas, nem por isso, elas deixam de realizar ou as fazem de maneira errada e incompleta.

Afinal, todos nós realizamos atividades da vida diária de acordo com as nossas possibilidades. Cada um à sua maneira.

Ao buscar conhecimento e visões diferentes do padrão, os pensamentos e as atitudes capacitistas (que estão enraizadas em nossa sociedade) têm todas as chances de mudar e romper com tais preconceitos.

Conheça pessoas com deficiência, as escute, as siga, tenha elas como referência e busque aprender e entender cada vez mais esse universo que pode ser novo para você, pessoa sem deficiência.

Quando isso acontece, há uma mudança de comportamento e mentalidade que ajuda na inclusão de todos, garantindo um tratamento justo aos diferentes grupos da sociedade.

E vale lembrar que capacistismo é crime.
Dentre as leis que estabelecem algum tipo de crime contra as pessoas com deficiência está o Código Penal e a Lei Brasileira de Inclusão. Essa última trata melhor o crime de capacitismo e impõe penalidades contra ele.

A inclusão é um dever de todos!